segunda-feira, 29 de junho de 2009

Elton John - Music Magic



Elton John encantou ontem um pavilhão atlântico. Fez de certo esquecer o episódio do casino Estoril e deixou os fãs a cantar, dançar e...à espera do Nikita. Pois é, ainda não vi nenhuma reportagem a falar deste assunto mas para mim, que cresci ao som deste tema, o facto de não ter sido cantado teve um sabor amargo, fiquei com o sentimento de um concerto incompleto.

Um Sacrifice ou um Sorry Seems to Be the Hardest Word nunca podem ser considerados em deterimento de um Nikita, por isso, e apenas por isso, o concerto não foi perfeito, mas andou lá perto..fica para recordar quem teve o previlégio de o assistir!

Segue uma reportagem do site sapo.pt:

Num Pavilhão Atlântico praticamente esgotado, e com uma actuação de mais de duas horas, Elton John chegou, cantou e venceu. O músico e cantor inglês voltou a Portugal 17 anos depois do seu último concerto, no Estádio de Alvalade. Ao que parece o polémico episódio do cancelamento no Casino do Estoril já foi ultrapassado pelo público português.

A pontualidade britânica de Sir Elton John foi levada ao extremo, com o cantor a começar o espectáculo minutos antes das 22 horas. Um medley com Funeral for a Friend e Love Lies Bleeding arrancou o rol de 24 canções que Elton desfiou ao longo da noite. Aos mãos do músico foram as protagonistas dos primeiros minutos deste espectáculo. Até que começou a cantar e, num ápice, levou o público ao rubro.

O vestuário, bem ao estilo de Elton John, confirmou a sua faceta de “maestro excêntrico” de uma banda quase toda composta por veteranos. Os óculos rosa-choque condiziam com a camisa do mesmo tom e o casaco, apesar das abas de grilo, deixava transparecer a saudável loucura do artista: notas musicais coloridas espalhadas pela peça de vestuário e, em letras ofuscantes nas costas, a expressão “Music Magic”.

Nas mais de duas horas de concerto, o Sir cantou temas clássicos como Goodbye Yellow Brick Road, I Guess That’s Why They Call it The Blues, Daniel ou Rocket Man (a música que dá nome à digressão que marca os 40 anos de carreira).

A intensidade do “quase recital” encabeçado pelo músico inglês foi crescendo à medida que a noite avançava. Com uma sequência de êxitos, tais como Sorry Seems to Be the Hardest Word, Tiny Dancer ou Sacrifice, o público foi arrebatado pela potência do som mas, acima de tudo, pela força da voz e das músicas.

Depois de, há uns dias atrás, durante uma gala organizada por si, ter dedicado a música Don’t Let the Sun Go Down on Me a Michael Jackson, desta vez o homenageado foi o jogador Cristiano Ronaldo (e também a sua família). A interpretação, para além da dedicatória, foi digna de um aplauso de pé, uma situação que se repetiu desde o início.

De um momento para o outro, o ambiente mudou. A calma cedeu lugar à euforia e o público foi convidado a aproximar-se do palco. Are you Ready for Love foi o mote para o início desta festa dentro da festa. Logo a seguir, Bennie and the Jets, Bitch is Back e, a afirmar definitivamente a diversão, Crocodile Rock deixaram o público de todas as idades a dançar e a cantar com Elton John.

Parecia que o concerto se ficava por aí mas o já tradicional encore trouxe de volta o músico, que pegando numa caneta começou a distribuir autógrafos em pleno palco perante a pequena multidão de fãs que se conseguiu aproximar. I’m Still Standing aproveitou o embalo das músicas anteriores mas foi com Your Song que Elton John terminou o seu concerto que, decerto, ficará na memória.

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